TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM VESTIDO DE NOIVA: DO TEATRO PARA O CINEMA
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Nelson Rodrigues. Vestido de noiva. Peça de memória. IntermidialidadeAbstract
Este artigo tem como objetivo estabelecer a relação intermidiática entre a peça Vestido de noiva (1943) e sua tradução para o cinema, realizada em 2006, por Joffre Rodrigues. Para isso, fez-se necessário aplicar o conceito de intermidialidade às diferentes representações artísticas, a partir de análises das teorias de Julio Plaza e Claus Clüver. A metodologia utilizada foi o método indutivo, por meio de uma triangulação entre a pesquisa documental, bibliográfica e levantamento. Ademais, investigou-se, a partir de Henri Bergson e Samuel Beckett, a utilização de técnicas experimentais que traduzem os mecanismos da memória como recurso de construção textual, que, por sua vez, promovem a teorização de que Vestido de noiva também pode ser interpretada como uma peça de memória. Por fim, por meio dos teóricos de cinema Sergei Eisenstein e Marcel Martin, traçou-se um paralelo entre as técnicas dramatúrgicas e cinematográficas a fim de representar os processos do fluxo da consciência.Downloads
Veröffentlicht
2014-12-01
Zitationsvorschlag
Bettiol, F. K., & Leviski, C. E. (2014). TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA EM VESTIDO DE NOIVA: DO TEATRO PARA O CINEMA. Caderno PAIC, 15(1), 255–269. Abgerufen von https://cadernopaic.fae.edu/cadernopaic/article/view/63
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ARTIGOS