FUNÇÃO SIMBÓLICA DO DIREITO PENAL E O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA

Autori

  • Daniel Rogério de Carvalho Veiga FAE Centro Universitário
  • Marion Bach FAE Centro Universitário

Parole chiave:

Direito penal simbólico. Princípio da intervenção mínima. Discurso do medo. Limitação do ius puniendi

Abstract

O poder punitivo estatal em um Estado Democrático de Direito não é ilimitado. Pode-se apontar como limite primordial do ius puniendi o princípio da intervenção mínima. Este garante que o Estado tutele tão somente os bens jurídicos mais relevantes e significativos (princípio da fragmentariedade) e quando os demais meios de controle social se revelem insuficientes (princípio da subsidiariedade). A sociedade hodierna, caracterizada pelos riscos provenientes da revolução científica e tecnológica, e atemorizada pelo discurso do medo – propagado pelo governo, pelo mercado e pela mídia –, por sua vez, clama por segurança e crê que esta pode advir, justamente, da atuação do Direito penal. Entra em cena, então, o Direito penal simbólico, nome dado ao Direito penal de emergência, cuja função está distanciada da real missão do Direito penal e se aproxima de propósitos políticos. É legítima a função (meramente) simbólica do Direito penal, quando confrontada com o princípio da intervenção mínima? É esta questão – associ  a à previsão dos resultados possíveis quando da utilização de um Direito penal simbólico – que este artigo pretende discutir.

Biografie autore

Daniel Rogério de Carvalho Veiga, FAE Centro Universitário

Aluno do 5º ano do curso de Direito da FAE Centro Universitário. Bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC 2013-2014).

Marion Bach, FAE Centro Universitário

Mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professora da FAE Centro Universitário.

Pubblicato

2014-12-01

Come citare

Veiga, D. R. de C., & Bach, M. (2014). FUNÇÃO SIMBÓLICA DO DIREITO PENAL E O PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA. Caderno PAIC, 15(1), 425–443. Recuperato da https://cadernopaic.fae.edu/cadernopaic/article/view/73

Fascicolo

Sezione

ARTIGOS