O CONTEXTO DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ECONOMISTA E A FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
Palavras-chave:
Contexto. Atuação Profissional. Economista. Formação Profissional. Ciências EconômicasResumo
De 1997 para 2010, o número de estudantes de Ciências Econômicas reduziu 23,4%, de 65.795 para 50.440. Em 1997, os estudantes de Ciências Econômicas representavam 3,39% do total de estudantes de nível superior, em 2010, representavam 0,93% (Inep). Dada a problemática acima, o objetivo geral é levantar a problemática do contexto da formação do profissional economista. Aborda-se a história da ciência e da filosofia da ciência; o pensamento complexo e a interdisciplinaridade; os problemas e os anseios da vida em sociedade diante de crises e da sustentabilidade; as potencialidades e as fragilidades do profissional economista, a partir da percepção dos órgãos de classe, de estudantes de ensino médio e de organizações públicas e privadas; e a apresentação dos elementos fundamentais de lógica do pensamento econômico. Conclui-se que há um desconhecimento do papel do economista perante a sociedade; e, dada a complexidade dos fenômenos sociais, o cenário de crise e a sustentabilidade contextualizam a formação e a atuaç do economista. A formação em Ciências Econômicas no país carece de uma ação articulada para apresentar à sociedade seus instrumentos de trabalho e campo de atuação. Precisa encontrar suas próprias formas de pesquisa aplicada, no que tange aos experimentos laboratoriais, resguardando a aleatoriedade do comportamento humano, das ciências sociais aplicadas. Sem abandonar o stricto sensu da Ciência Econômica, o economista precisa se relacionar com as demais áreas do conhecimento e pensar como operacionalizará o volume de informações geradas por elas para melhorar o processo de decisão da sociedade em prol da sustentabilidade.
Palavras-chave: Contexto. Atuação Profissional. Economista. Formação Profissional. Ciências Econômicas.